
MINIBIO
Bacharel em Comunicação Social pela UFRJ e pós-graduada em Cinema pela The New School University (NY), Aline Motta combina diferentes técnicas e práticas artísticas, mesclando fotografia, vídeo, instalação, performance, arte sonora, colagem, impressos e materiais têxteis. Sua investigação busca revelar outras corporalidades, criar sentido, ressignificar memórias e elaborar outras formas de existência. Em 2020 abriu sua exposição individual “Aline Motta: memória, viagem e água” no MAR/Museu de Arte do Rio de Janeiro
Sobre os processos criativos - Mapa Rizomático
→ Linguagens artísticas / Forma e conteúdo / Materialidade
Artes visuais e audiovisual. Seus trabalhos se concretizam através de vídeo, fotografia, instalações, livros e outros materiais impressos. Sua poética visual gira em torno de elementos autobiográficos e pesquisa sobre sua ancestralidade africana, articulando o plano íntimo com olhar para temas relevantes à toda a sociedade brasileira, como a escravidão, racismo e noção de pertencimento.
→ Conexões transdisciplinares
O trabalho de Aline se concentra nas Artes Visuais e Audiovisual.
→ Processos de criação
Sua obra é resultado das pesquisas sobre a genealogia recente de sua família, visitando arquivos históricos, buscando documentos em cartórios, paróquias e no Iphan [Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional]. A artista cria estratégias audiovisuais, fotográficas e instalativas para costurar, não linearmente, esses fragmentos de história.
→ Saberes estéticos e culturais
As histórias de violência que permeiam as trajetórias de mulheres pretas no Brasil, as lacunas das narrativas familiares, a busca por um sentimento de pertencimento, cultura e diáspora africana estão presentes no trabalho de Aline.
→ Por que esta artista foi escolhida para estar na categoria “novos artistas”?
A artista teve sua inserção nas artes através do cinema, trabalhando como continuísta por 10 anos. Sua trajetória nas artes visuais, porém, é mais recente e já muito singular. Uma artista que parte de sua história familiar para investigar questões coletivas e sensíveis de nossa sociedade escravocrata e racista. Como a artista define, sua investigação busca revelar outras corporalidades, criar sentidos, ressignificar memórias e elaborar outras formas de existência.